Azuis eram
seus olhos
Azul era
seu sangue
Embaixo de
um azul anil
Os campos
verdejantes
Avistados
pelos meus verdes olhos,
Sustentavam
seu corpo por uma cama de folhas verdes.
O amarelo
do sol escaldante
Tocava sua
fria pele amarelada
O rubor de
sua face desaparecia
À medida
que o sangue vermelho vivo jorrava de sua boca
Minha alva
e tenra pele
Parecia
neve
De tão
branca que estava
A vida te
deixou enquanto
O azul do
céu fluiu
Por um
ponto no infinito
Que sugou
todas as cores
Deixando
apenas o negro e tenebroso preto
Das trevas
e da escuridão
Que marcam
a sua ausência em minha vida, desde então.
02/09/13
André Catapreta